domingo, 27 de setembro de 2020

A garota do Lago - Charlie Donlea


"ALGUNS LUGARES PARECEM BELOS DEMAIS PARA SEREM TOCADOS PELO HORROR...


Summit Lake, uma pequena cidade entre montanhas, é esse tipo de lugar, bucólico e com encantadoras casas dispostas à beira de um longo trecho de água intocada.
Duas semanas atrás, a estudante de direito Becca Eckersley foi brutalmente assassinada em uma dessas casas. Filha de um poderoso advogado, Becca estava no auge de sua vida. Atraída instintivamente pela notícia, a repórter Kelsey Castle vai até a cidade para investigar o caso.

E LOGO SE ESTABELECE UMA CONEXÃO ÍNTIMA QUANDO UM VIVO CAMINHA NAS MESMAS PEGADAS DOS MORTOS...

E enquanto descobre sobre as amizades de Becca, sua vida amorosa e os segredos que ela guardava, a repórter fica cada vez mais convencida de que a verdade sobre o que aconteceu com Becca pode ser a chave para superar as marcas sombrias de seu próprio passado..."

Pelo menos é isso que diz a sinopse do livro "A garota do lago" de Charlie Donlea. Eu não fiquei surpreendida como gostaria, o livro tem 295 páginas, é de suspense e mistério e é narrado por duas pessoas o tempo inteiro. No passado, por Becca e no presente, por Kelsey. Obviamente, por quê Becca já está morta; e tem algo no passado de Kelsey que a faz se sentir conectada com a jovem, por isso ela se interessa tanto pelo caso, mesmo sendo só uma jornalista.


Spoiler!


Particularmente eu não fiquei surpresa com quem assassinou a Becca por que eu já tinha o Brad como palpite, e quando ele se enforcou, ninguém disse q ele obteve sucesso, falou do enterro ou algo assim; ele simplesmente sumiu, que é completamente compreensível depois do que ele fez e pelo motivo que ele fez.
Muita gente descartou ele, por achar que ele estava morto!
E o fim dele, mais do que merecido, conseguir o que não conseguiu na primeira vez!



Fim do Spoiler!




No Skoob dei 3 estrelas, por motivos de: Me fez voltar a finalmente ler e fazer uma resenha, mesmo que curta.

Paz & Luz!!!
Bjuuu


Blessed Be


Twitter: @bbiaalcantara
IG: @bbiaalcantara






sábado, 2 de abril de 2016

Encontrando meu caminho


"Proteção", "Abençoada", "Paz & Luz",...
Tintas usadas em meu corpo
Em busca de algo que nunca encontrei

Pessoas me iludem dizendo que a esperança existe
EU me iludo buscando a tão sonhada esperança

Dizem que há luz no fim do túnel
Encontrei o meu fim do túnel
E lá não há luz
Há um carrasco
E eu o vejo socando minha cabeça no chão infinitamente



Texto: Bia de Alcântara (Twitter @bbiaalcantara)
Edição: Annie Redig

Imagem: Google

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Água rosa




"Por que você não vai embora?
Me deixe aqui e volte a viver tua vida!
Vidas de drogas e álcool!
Não é disso que você gosta?
Relações superficiais?
Pessoas que nem lembram de sua existência?"


Ela não suportava mais o esforço ignorado
A humilhação gratuita
O amor não reconhecido


Numa noite nublada de sábado
Ela entrou no banheiro para tomar banho
Nunca mais saiu
Estava escrito em seus olhos
Mas ele, com sua desatenção, não viu


A água rosa se esvaindo pelo ralo
E ela sorria


Se sentia livre
Finalmente estava livre.


Autoria: Bia de Alcântara (Twitter: @bbiaalcantara)
Imagem: Google

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Sobre ser adulto

Fico pensando o que deve assustar tanto sobre ser adulto.
É normal termos medos quando somos adolescentes e estamos fazendo a transição para a "estrada da responsabilidade", mas continuar agindo como inconsequente depois dos 30 anos, não entra na minha cabeça.
Grande parte dessas pessoas que agem assim são homens, não vou generalizar, mas tenho certeza que você já ouviu alguém dizer que os homens demoram mais para amadurecer.
Entendo perfeitamente isso de levar mais tempo, acho até que cada pessoa tem o seu tempo, mas 30 anos???
Ter um trabalho não é sinônimo de responsabilidade, eu até achava que era e com o tempo fui percebendo o quanto me equivoquei.
Ver uma pessoa de 30 anos cometendo erros de um adolescente com a metade da sua idade é deprimente e, eu diria até que, revoltante.
Muitas pessoas fazem questão de agir como adolescente, se negam a aceitar que são adultos. Óbvio que podemos ter nossos momentos de infantilidade, falando e agindo como se não houvéssemos crescidos, mas o tempo inteiro...NÃO DÁ!!!
Você que age assim: Está na hora de parar amigão/amigona!!!



Paz & Luz!!!
Bjuuu


Blessed Be

domingo, 22 de novembro de 2015

Síndrome do Pânico!

Fui na cozinha, vi a pia cheia de louça e pensei: "Como pode, uma pessoa conseguir sujar tanta louça em tão pouco tempo?"
Falei c/ele e ele disse que lavaria.
Tomei um banho e a imagem da pia me perturbando, não sei explicar...
Tentei almoçar e não consegui, me deu enjoo...
Comecei a ter aquela agonia de novo, a suar frio, a sentir uma pressão na cabeça. Ficar sentada me incomodava, deitar me incomodava,...Não aguentei: Fui p/sala e não conseguia ficar parada, peguei Salem (meu gato) no colo, mas acho que ele percebeu e miava pedindo pra descer, acabei colocando ele no chão, mas a inquietação continuava e ele me olhando assustado.
Não aguentando mais a agonia e saber q ele estava na cozinha sem fazer nada, tive que pedir pra ele lavar, na mesma hora que pedi, eu já desabei e comecei a chorar.
Como que uma louça suja pode fazer isso comigo? Como que uma coisa fora do lugar pode tirar alguém do sério? Como explicar pra alguém que louça suja me faz passar mal???
Ainda estou com o coração acelerado, mas está menos. Já dei a pirada que eu "precisava" pra começar a voltar ao normal.

Quem ler esse post, mande p/ele no Twitter (@robertorego): Mantenha a louça limpa!!!

Atualização do post: Vomitei a vida logo depois de terminar de escrever

Paz & Luz!!!
Bjuuu


Blessed Be

sábado, 21 de novembro de 2015

Nada com nada

Eu estava pensando...por que as pessoas boas vão mais rápido e as ruins ficam aqui nesse plano infernizando a vida de nós, pobres mortais?
Por que tantas pessoas ruins esbarram nas nossas vidas?
Por que sempre achamos que estamos fazendo o melhor para os outros e esses outros acham que só estamos atrapalhando suas vidas?
Por que percebemos coisas tão importantes, tarde demais?
Por que? Por que? Por que? Por que? Por que? Por que? Por que? Por que? Por que?
Talvez eu volte com mais perguntas...
...ou algumas respostas...
Talvez não...


Paz & Luz!!!
Bjuuu

Blessed Be

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Eu gosto de você exatamente do jeito que você é.

Ontem a noite fiquei sabendo de um fulaninho que expôs o preconceito que tem, boatos ou não, me serviu de inspiração e me deu coragem de falar sobre mim mesma.
De acordo com a rede social Twitter (me sigam: @bbialcantara), ele abriu seu preconceito falando sobre cabelo duro.
De acordo com a banda que ele participa, as fãs são adolescentes e essa é a fase mais complicada de todos nós, foram poucos que passaram pela adolescência sem um trauma, mesmo que pequeno. É nessa fase que meninas, e meninos, tentam se suicidar, por problemas de aceitação, entre diversos outros motivos.

Não sou especialista no assunto, mas posso falar de mim, o que eu passei.
Sempre fui magrela, muuuuito magrela. Quando tinha meus 6, 7 anos, uma "coleguinha" da escola veio me perguntar:
-Você é assim mesmo ou está doente?

Eu era uma criança, mas aquilo iria me afetar pro resto da minha vida, crianças são cruéis.
A partir daí, só fui ficando com mais vergonha a cada ano que passava.
Até minha mãe tentava me obrigar a comer. Teve a vez da vitamina de abacate: ela colocou o copo na mesa e disse que eu tinha que tomar, como me recusei, ela me bateu. A cada ordem para eu tomar e a cada recusa minha, era uma chinelada, eu chorava de soluçar, minha mãe desistiu por cansaço e eu não tomei. Até hoje não gosto nem de ver abacate, não preciso nem falar sobre comer algo de abacate né...

Na adolescência, eu não usava short, não usava saia,...Tinha pavor que vissem minhas pernas. Era um sofrimento quando tinha educação física na escola, eu ia com o short por baixo da calça porque eu não iria só de short NUUUUUUUUUUUUNCA!
Até minha mãe, a mulher de quem herdei essa genética que na minha opinião, na época, era maldita... Até ela me sacaneava, eu colocava uma calça mais apertada e ela falava que eu estava com uma tábua no meio das pernas, porque minhas pernas não juntavam, por serem finas demais (Pequeno detalhe: minha mãe era igual, só deixou de ser quando teve meu irmão, que é 11 anos mais novo que eu). Parecia que tudo que ela ouviu sobre si mesma, a fez querer usar contra mim, sua própria filha. Isso me afetava mais ainda, porque se minha mãe falava essas coisas de mim, o que as pessoas na rua falariam???

Com o passar dos anos, eu adaptei esse meu trauma (por não usar shorts e saias) por um estilo, na época, que era pouco usado, pelo menos entre as meninas. Comecei a usar calças largas, conhecidas antigamente como calças de skatistas e de dançarinos de street dance. Me juntei a um grupo de skatistas, famosos por colocarem medo nas pessoas, e formei um grupo de dança. A partir daí, minha autoestima deu uma elevada. As pessoas me olhavam e falavam comigo coisas do tipo: "Você dança bem", "Queria dançar como você",...
Mas não durou muito, eu estava indo muito mal na escola e meus pais me proibiram de continuar a dançar.

Tudo voltou a desmoronar de novo.
Terminei a escola, fui pra faculdade e...entrei em depressão. Depressão com síndrome do pânico, não conseguia sair sozinha de jeito nenhum, não conseguia nem dormir sozinha. Tranquei a faculdade, achei que era o meu fim, pensei em eu mesma acabar com a dor ao invés de esperar a minha hora. Na minha cabeça, eu tinha total certeza que minha hora de morrer estava chegando, eu só não queria esperar. Desmanchei noivado, me afastei de todo mundo, não aceitava visitas, tranquei faculdade...
Até que...Passou! Não passou como se não houvesse existido, mas fui superando pouco a pouco, com a ajuda de médicos e remédios, obviamente.
Voltei pra faculdade, terminei, recomecei minha vida social, passei a usar saias (compridas, mas já era uma superação!). Engatei novos relacionamentos, morei fora do país SOZINHA (essa parte de superação é bem importante!), voltei para o Brasil, me casei, vivo em outro estado, longe dos meus pais, dos meus amigos,... E...voltei a ter recaída.
Pois é, depressão e síndrome do pânico são doenças cruéis, não têm cura. Você acha que está bem, até achar que vai morrer a qualquer momento de novo. Só que a diferença é que hoje eu sei o que tenho e eu sei quem sou!

Vejo meninas novas, bonitas, perfeitas, se achando gordas, tendo bulimia ou anorexia porque desejam ter o meu corpo. As meninas de hoje se matam por causa disso. Não falo no sentido figurado, falo no literal, cometem suicídio!!!



Há algum tempo atrás vi que a moda era emagrecer para que as coxas não encostassem uma na outra. Gente! Sempre sofri por isso e agora estou na moda??? (Foi exatamente o que eu pensei quando li, não lembro aonde, sobre essa modinha).

As meninas com vergonha dos seus cabelos há anos e hoje há uma forte propaganda sobre assumir os cachos, assumir o cabelo crespo,...

Isso é ótimo!!! Temos que nos amar como somos!!! 

Magrela, gorda, alta, baixa, cabelo cacheado, crespo,...
Sempre vai ter uma "meia pro seu pé"!
Sempre terá alguém que te ache linda como você é!!!
Que goste de você e te valorize!!!

Não esqueça: Você tem que se amar para que possa ser amada, se você se gostar pelo que é e se valorizar, as coisas vão mudar.
Claro que não da noite pro dia, tenha paciência!


Até que um dia, você conhecerá um (ou uma) Mark Darcy (personagem de 'O diário de Bridget Jones') e ele (ela) te dirá: "Eu gosto de você exatamente do jeito que você é.".






Paz e Luz!!!
Bjuuuuu



Blessed Be

domingo, 5 de julho de 2015

Divagações

Mente vazia
Mente vazia e cheia ao mesmo tempo.

Mente vazia de esperança
Mente cheia de frustração.

Frustrada com a vida
Decepcionada com o mundo.

Parece que não estou no meu corpo.

Sem entender o sentido da vida.

Por que estou aqui?
Nesse mundo de pessoas hipócritas, individualistas, narcisistas,...

Quando acabar logo com isso?

Mal posso esperar pelo fim.
Mal posso esperar pelo MEU fim!


Blessed Be

domingo, 22 de março de 2015

Contos de fadas

Quando eu era criança, achava que a vida adulta seria um conto de fadas.
Acreditava cegamente que eu realizaria meus sonhos de criança quando eu tivesse idade o bastante, mas a cada dia (mês, ano) que se passa, eu vejo que eu me equivoquei completamente.
Só vejo meus sonhos irem por água abaixo e decepções atrás de decepções.




Blessed Be

sábado, 15 de novembro de 2014

Rivotril

Tudo começou em 2003.
Eu comecei a vomitar do nada, até a água que eu bebia, passava as madrugadas acordadas e dormia 2 horas por dia. Literalmente por dia, normalmente era das 6 da manhã às 8.
Logo depois os tremores começaram, eu tremia dos pés a cabeça como se estivesse com frio, mas estava suando (suando frio, mas suando).
Não conseguia ficar parada, sentada ou deitada, mas também não tinha força o suficiente para ficar andando pela casa. Meu irmão pegava meu braço, colocava no pescoço dele e ficava andando comigo, falando besteira, fazendo palhaçadas tentando tirar pelo menos um meio sorriso da minha boca trêmula de tanto chorar.
Coração disparado, choro incontrolável, não conseguia colocar os pés para fora do portão de casa e eu não fazia a menor ideia do que era.
Meus finais de semana passaram a ser no hospital.
"É gastrite." - um médico dizia
"Você está grávida." - outro médico disse
Fiz exame de sangue: negativo
Fiz endoscopia: e o médico disse que eu tinha uma gastrite mínima e que não poderia ser o motivo dos meus vômitos, nem de longe.

Enfim, resolvi de comum acordo com minha mãe que o melhor era eu ir no médico da família (médico dela há mais de 20 anos, fez até o parto do meu irmão, que hoje tem 19 anos).
Ele pediu todos os exames, mas já afirmando que sabia o que eu tinha, só queria saber como estava minha saúde, pelo motivo de:
Eu tenho 1,63 cm, meu peso "normal" era de 41 kg e eu tinha emagrecido no mínimo 5 kg. Sempre fui magra, mas eu estava visivelmente abatida.
Pois bem, fiz todos os exames, esperei os resultados, fui até o Dr. Lenilson e antes dele abrir qualquer envelope de exame, ele me disse:
"O que você tem é depressão, mas vamos ver como está tua saúde, para depois falarmos disso."
Apesar de eu sempre ser magra, meus exames sempre deram normais e mesmo tendo emagrecido mais ainda, meus exames ainda estavam dando como normais.
Eu fiquei muito confusa quando ele disse ser depressão, eu sabia que eu tinha uma tristeza mais profunda do que o normal desde os meus 16 anos, mas por que todo esse mal estar?
Ele me explicou:
"Você, ou seja, seu cérebro, não aceita o fato de você estar com problemas emocionais, talvez por você saber que tua mãe também tem, talvez por você não aceitar o fato de você ser sensível e frágil emocionalmente,...enfim, o cérebro não aceitando ele manda sinais aos órgãos do teu corpo, isso se chama sintomas psicossomáticos. O cérebro não aceita, o corpo avisa."
Me mandou tomar remédios controlados: antidepressivo e ansiolítico.
Eu me recusei, não queria ser uma viciada!!!
Fui em um médico homeopático, levei todos os meus exames, disse tudo que me havia sido dito e ele me passou remédios naturais.
No começo parecia que estava dando resultado, voltei pra faculdade (que eu havia trancado) e eu acreditei que eu estava indo bem, até que em menos de 1 ano, começou tudo de novo.
Meus pais me levaram na emergência e a médica foi bem clara com as palavras:
"É você que decide, quer continuar tentando os remédios homeopáticos? Ok. Mas se você não tiver uma melhora imediata, você não vai durar mais 1 mês. Você está desencadeando uma bulimia e pelo seu biotipo, você não tem tempo pra ficar pensando em se viciar ou não."
Me passou uma receita azul, era o tal, desconhecido por mim até então, Rivotril (ansiolítico).
Aquelas palavras me chocaram, eu não consegui mais pensar em nada além de "1 mês".
Meu pai comprou o remédio, tomei no início da noite e parecia nada do que eu tinha passado até o momento era realidade.
Óbvio que em seguida fui em um psiquiatra, contei mais uma vez, tudo o que tinha acontecido nos últimos meses, quase 1 ano. Ele me passou um outro ansiolítico para tomar de dia (Frontal) e mandou eu continuar com o Rivotril a noite.
Tentei diversas vezes tomar vários tipos de antidepressivos, mas as reações me enlouqueciam, parecia que além de cortar o efeito do ansiolítico, potencializava minha ansiedade e meu desespero. Desisti de tentar antidepressivos e por isso, até hoje, tenho minhas recaídas.
Já o Rivotril...comecei com 0,5 mg e hoje tomo 2,0 mg. 10 anos, 10 anos de vício num maldito remédio que, quando tento ficar sem, as pessoas mais próximas dizem que meus olhos ficam arregalados e eu não paro de falar emendando um assunto nada a ver no outro. Eu só percebo quando eu começo a me sentir mal de novo. A maldita taquicardia é o primeiro sintoma.
As pessoas acham que é fácil, largar um remédio desse, assim do nada ou que eu acho legal tomar.
Tento levar na esportiva, posto foto, faço piadas,...mas só eu sei o quanto eu já chorei por ter a consciência de que eu sou uma dependente química.


Blessed Be